Estrada Nacional 247


Nem sempre é preciso andar centenas de quilómetros para se fazer uma grande viagem. 

A N-247 é disso um bom exemplo. Menos de 100 quilómetros, entre Cascais e Peniche que, ao ritmo certo - devagar, devagarinho - se estende por um dia, ou mais. Até porque porque pontos de paragem não faltam. Desde logo o Núcleo de Interpretação duna da Cresmina, junto ao Guincho. Depois o Cabo da Roca, a Serra, o Atlântico, a Adraga, a Praia Grande, a Praia das Maçãs, as Azenhas do Mar, Colares, Sintra e, a partir de metade do percurso, Ericeira, Santa Cruz, Lourinhã... o Oeste. 

É verdade que a região tem fama de temperamental - a névoa, a omnipresente névoa - mas possui também um encanto próprio. Os campos de milho, de batata doce, a terra lado a lado com o mar. O cheiro e alma de província. E o peixe, é claro, no Clube Naval da Praia da Assenta. Já foi mais ou menos concorrido e mais barato, mas continua a valer a pena. Garoupa, corvina, pargo, sargo, robalo ou pampo, sempre fresco. 

Santa Cruz e o Noah bar (o bar estrela local) também merecem um desvio. Com ou sem desvios, todos os caminhos vão dar a Peniche e ao Baleal, península/paraíso para surfistas. Quem tiver prancha vai à água, quem não tiver pode ir também. Escolas não faltam.

Fonte: Evasões

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